É fundamental que as regras de funcionamento no interior dos espaços organizados tenham sido interiorizadas pelo indivíduo.
Este senso comum sobre a forma como funciona cada sociedade varia de acordo com cada grupo social.
Exemplos de espaços altamente estruturados:
Quartéis, prisões, escolas são espaços fortemente delimitados nos comportamentos sociais.
Se o funcionamento destas estruturas é interiorizado pelos indivíduos eles não podem ser entendidos como exterior ao indivíduo. Há continuidade entre os seus comportamentos e o funcionamento dessas estruturas.
Essas estruturas só existem através das pessoas que as põem em funcionamento.
Formas de conhecimento do social
1 – Forma de conhecimento do social constitui o cimento que permite manter a ordem social (representações colectivas de Durkheim)
2 – Estas formas de conhecimento do social funcionam na maior parte das vezes através de acções rotineiras desenvolvidas pelos indivíduos.
3 – Embora correspondam a formas de conhecimento, esse conhecimento não tem de ser profundamente intelectualizado e elaborado. São conhecimento de senso comum.
Em suma: toda a realidade social vai sendo mantida e transformada em larga medida através de conhecimentos comuns que os indivíduos transportam.
O mundo social é permanentemente construído de modo simultâneo
Exteriorização → Objectivação → Interiorização
Ao mesmo tempo que as sociedades são produções humanas, o homem é produção social.
Exteriorização
Analisar a exteriorização é analisar como se vai construindo a ordem social.
Há um conjunto de padrões que a partir do momento em que são comunicados passam a ficar entrelaçados a cada actor social.
Muitas vezes essa construção não é pacífica, mas imposta. Por exemplo nas sociedades multiraciais ou multiculturais.
Os padrões culturais podem ser assimilados por
- Imposição
- Imitação
- Influência
Essa tipificação de actividades específicas que dão origem a padrões de actividades entrelaçadas, acabam por se objectivar em instituições.
Instituição corresponde a qualquer tipificação recíproca de acções desenvolvidas pelos actores sociais
A partir do momento em que são construídas, as acções apresentam-se como objectos exteriores aos indivíduos e constituem-se em conjuntos de regras e modelos de funcionamento que são transmitidos inter-geracionalmente.
É importante ter em mente que a objectividade do mundo institucional, por mais tangível que apareça aos indivíduos, é uma objectividade construída e produzida pelo homem. Por outras palavras, apesar da objectividade que marca o mundo social na experiência humana, ele não adquire por isso um estatuto ontológico desligado da actividade humana que a produziu. Trata-se de um paradoxo que consiste no facto do homem ser capaz de produzir um mundo que depois vivência como algo não humano.
(Peter Berger/thomas Luckman)
É , em larga medida através das instituições que o mundo real se apresenta como uma realidade objectiva aos actores sociais que a constituem. Estamos perante o momento que definimos como objectivação.
Este senso comum sobre a forma como funciona cada sociedade varia de acordo com cada grupo social.
Exemplos de espaços altamente estruturados:
Quartéis, prisões, escolas são espaços fortemente delimitados nos comportamentos sociais.
Se o funcionamento destas estruturas é interiorizado pelos indivíduos eles não podem ser entendidos como exterior ao indivíduo. Há continuidade entre os seus comportamentos e o funcionamento dessas estruturas.
Essas estruturas só existem através das pessoas que as põem em funcionamento.
Formas de conhecimento do social
1 – Forma de conhecimento do social constitui o cimento que permite manter a ordem social (representações colectivas de Durkheim)
2 – Estas formas de conhecimento do social funcionam na maior parte das vezes através de acções rotineiras desenvolvidas pelos indivíduos.
3 – Embora correspondam a formas de conhecimento, esse conhecimento não tem de ser profundamente intelectualizado e elaborado. São conhecimento de senso comum.
Em suma: toda a realidade social vai sendo mantida e transformada em larga medida através de conhecimentos comuns que os indivíduos transportam.
O mundo social é permanentemente construído de modo simultâneo
Exteriorização → Objectivação → Interiorização
Ao mesmo tempo que as sociedades são produções humanas, o homem é produção social.
Exteriorização
Analisar a exteriorização é analisar como se vai construindo a ordem social.
Há um conjunto de padrões que a partir do momento em que são comunicados passam a ficar entrelaçados a cada actor social.
Muitas vezes essa construção não é pacífica, mas imposta. Por exemplo nas sociedades multiraciais ou multiculturais.
Os padrões culturais podem ser assimilados por
- Imposição
- Imitação
- Influência
Essa tipificação de actividades específicas que dão origem a padrões de actividades entrelaçadas, acabam por se objectivar em instituições.
Instituição corresponde a qualquer tipificação recíproca de acções desenvolvidas pelos actores sociais
A partir do momento em que são construídas, as acções apresentam-se como objectos exteriores aos indivíduos e constituem-se em conjuntos de regras e modelos de funcionamento que são transmitidos inter-geracionalmente.
É importante ter em mente que a objectividade do mundo institucional, por mais tangível que apareça aos indivíduos, é uma objectividade construída e produzida pelo homem. Por outras palavras, apesar da objectividade que marca o mundo social na experiência humana, ele não adquire por isso um estatuto ontológico desligado da actividade humana que a produziu. Trata-se de um paradoxo que consiste no facto do homem ser capaz de produzir um mundo que depois vivência como algo não humano.
(Peter Berger/thomas Luckman)
É , em larga medida através das instituições que o mundo real se apresenta como uma realidade objectiva aos actores sociais que a constituem. Estamos perante o momento que definimos como objectivação.
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