Os campos são marcados pelos Capitais e pela actividade (trabalho).
Há três grandes Capitais:
Económico – património, financeiro, etc.
Social – relações sociais (poder simbólico)
Cultural – cultural
Estes capitais podem ser detidos pelos agentes de forma articulada ou individual. Cada grupo detém diferentes pesos de todos estes capitais.
É o volume que cada grupo de agentes tem destes capitais que faz a singularidade de cada campo social.
Os capitais são os recursos que nós temos. O Poder.
A linguagem é também um meio de diferenciação. Um capital.
A escola produz um código linguístico colado à cultura erudita, enquanto que a linguagem vulgar trabalha o concreto.
Porém, para que os efeitos do capital e de dominação linguística se exerça é necessário que o mercado linguístico esteja relativamente unificado, quer dizer que todos os intervenientes estejam submetidos á mesma lei.
Qualquer capital pode transformar-se em capital simbólico. Esse capital permite a alguns agentes falar em nome de outros, como se estivessem a representar a vontade dessas pessoas.
São os porta-vozes dos grupos sociais (ex.: movimentos sindicais, jornalistas).
Perspectivas construtivistas
Peter Berger
A sociedade como realidade objectiva.
Institucionalização
Papel social
Legitimação
A sociedade aparece-nos como realidade natural. Um paradoxo que faz com que algo que é construído pelo homem seja percebido como natural.
O processo de institucionalização responde de uma forma permanente a uma necessidade social e são dadas por processos que se vão institucionalizando até serem reconhecidos como rotinas. É, no fundo, o processo pelo qual os indivíduos aceitam partilhar as regras estabelecidas com outros.
(o palácio do PR ou os cumprimentos diários são formas de instituição).
O indivíduo é obrigado a reestruturar a sua percepção da realidade, aceitar novas rotinas o que leva à institucionalização.
Duas consequências da instituição:
Factor de constrangimento, como o medo de não cumprir o papel que lhe foi atribuído (forma de controlo social).
Rotina dos comportamentos (torna-se mais fácil saber o que esperar dos outros).
O processo de institucionalização baseia-se na forma como as interacções se vão jogando umas com as outras. Os processos tendem a instituir-se de forma a garantir uma lógica objectiva. Esta objectivação tende a ser coerciva (temos tendência a ter instituições na sociedade porque precisamos de resolver problemas). Este processo, no entanto, não é perfeito, uma vez que os problemas nem sempre ficam resolvidos.
As instituições também são uma ancoragem, uma espécie de salva-vidas para os indivíduos garantindo estabilidade nas relações sociais.
A lógica das instituições só funciona se for legitimada. Isto é, aceite pelos agentes de uma determinada sociedade.
A legitimidade também advém da capacidade dos outros reconhecerem o seu efeito. A falta de reconhecimento confere falta de legitimidade.
Interiorização / incorporação
Processo de socialização através do qual adaptamos o nosso corpo à realidade social. O corpo descontrolado é sancionado negativamente.
Um dos efeitos centrais da socialização é a dominação do corpo (ex.: bebé).
Socialização primária: primeira fase da vida de uma criança (processo emotivo forte)
Socialização secundária: segunda fase da vida (formação da personalidade)
A linguagem é o elemento chave no processo de objectivação por que passamos ao longo da nossa vida.
Exteriorização
É o processo que nos leva a interagir com os outros
Há três grandes Capitais:
Económico – património, financeiro, etc.
Social – relações sociais (poder simbólico)
Cultural – cultural
Estes capitais podem ser detidos pelos agentes de forma articulada ou individual. Cada grupo detém diferentes pesos de todos estes capitais.
É o volume que cada grupo de agentes tem destes capitais que faz a singularidade de cada campo social.
Os capitais são os recursos que nós temos. O Poder.
A linguagem é também um meio de diferenciação. Um capital.
A escola produz um código linguístico colado à cultura erudita, enquanto que a linguagem vulgar trabalha o concreto.
Porém, para que os efeitos do capital e de dominação linguística se exerça é necessário que o mercado linguístico esteja relativamente unificado, quer dizer que todos os intervenientes estejam submetidos á mesma lei.
Qualquer capital pode transformar-se em capital simbólico. Esse capital permite a alguns agentes falar em nome de outros, como se estivessem a representar a vontade dessas pessoas.
São os porta-vozes dos grupos sociais (ex.: movimentos sindicais, jornalistas).
Perspectivas construtivistas
Peter Berger
A sociedade como realidade objectiva.
Institucionalização
Papel social
Legitimação
A sociedade aparece-nos como realidade natural. Um paradoxo que faz com que algo que é construído pelo homem seja percebido como natural.
O processo de institucionalização responde de uma forma permanente a uma necessidade social e são dadas por processos que se vão institucionalizando até serem reconhecidos como rotinas. É, no fundo, o processo pelo qual os indivíduos aceitam partilhar as regras estabelecidas com outros.
(o palácio do PR ou os cumprimentos diários são formas de instituição).
O indivíduo é obrigado a reestruturar a sua percepção da realidade, aceitar novas rotinas o que leva à institucionalização.
Duas consequências da instituição:
Factor de constrangimento, como o medo de não cumprir o papel que lhe foi atribuído (forma de controlo social).
Rotina dos comportamentos (torna-se mais fácil saber o que esperar dos outros).
O processo de institucionalização baseia-se na forma como as interacções se vão jogando umas com as outras. Os processos tendem a instituir-se de forma a garantir uma lógica objectiva. Esta objectivação tende a ser coerciva (temos tendência a ter instituições na sociedade porque precisamos de resolver problemas). Este processo, no entanto, não é perfeito, uma vez que os problemas nem sempre ficam resolvidos.
As instituições também são uma ancoragem, uma espécie de salva-vidas para os indivíduos garantindo estabilidade nas relações sociais.
A lógica das instituições só funciona se for legitimada. Isto é, aceite pelos agentes de uma determinada sociedade.
A legitimidade também advém da capacidade dos outros reconhecerem o seu efeito. A falta de reconhecimento confere falta de legitimidade.
Interiorização / incorporação
Processo de socialização através do qual adaptamos o nosso corpo à realidade social. O corpo descontrolado é sancionado negativamente.
Um dos efeitos centrais da socialização é a dominação do corpo (ex.: bebé).
Socialização primária: primeira fase da vida de uma criança (processo emotivo forte)
Socialização secundária: segunda fase da vida (formação da personalidade)
A linguagem é o elemento chave no processo de objectivação por que passamos ao longo da nossa vida.
Exteriorização
É o processo que nos leva a interagir com os outros
1 comentário:
São licenças poéticas na forma de escrever? Objectivação...Se positivo, por quê?
Enviar um comentário